Olá,
Isso aconteceu faz algum tempo. Mas, como eu não sou das mais espertas, demorei a perceber.
Eu gosto muito de ler e fazer cursos e, trabalhando como professora, fui fazer um curso de Plantas Medicinas na UFLA - Universidade Federal de Lavras.
Eu teria de me afastar da função de professora e, para não prejudicar os colegas e alunos, levei - com antecedência - uma documentação oficial da universidade declarando os dias em que estaria ausente no trabalho.
A direção da escola não cedeu e passou o caso para outro órgão, que por sua vez, também não cedeu ao meu pedido. Como estava tudo pago e eu tinha muita vontade de fazer esse curso, me ausentei.
Mas com a minha documentação, a direção conseguiu que outra pessoa me substituísse de forma que nem os alunos e a escola ficasse prejudicada... somente eu.
Fiquei feliz com o curso, aprendi muita coisa na época, fiz amizades... foi bom, mas fiquei no prejuízo financeiro e com o nome na Corregedoria (órgão responsável por fiscalizar os funcionários públicos).
Passou uns dois meses depois, um outro professor - estudante de graduação da UFMG - também precisou se ausentar por uns dias para uma viagem técnica do curso e conseguiu, facilmente, a liberação por parte da direção e sem a necessidade de uma documentação oficial.
Eu fiquei com aquilo na cabeça. Por que o tratamento havia sido tão diferente?
E várias vezes, eu percebia que as pessoas me tratavam tão mal. Por que aquilo?
Até hoje e EUREKA: Eu não tenho jargão cristão. Caramba!
A direção era evangélica e o rapaz também. E eu.... eu... eu.... de repente, me bateu um medo.
cor escura na pele + fala pouco + .... = 😬😨👽👽👽😱😱😱
Aprendendo mais uma vez que eu é que tenho a obrigação de me adaptar ao outro.
Tchau,
Carla
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