Olá,
Eu assisti uma reportagem que falava sobre a importância de um atleta das Olimpíadas de Inverno 2018 na luta contra a homofobia: o patinador Eric Radford. Junto com eles, outros também assumiram o homossexualismo e eram ativos dentro de grupos LGBT (Lésbiscas, Gays, Bissexuais e Travestis).
"Em 2014, já uma estrela mundial, o canadense assumiu a sua opção sexual. Tinha acabado de ser prata por equipes na Olimpíada de Sochi e decidiu vir a público contar aos fãs que era gay." (Clique e leia a reportagem original).
E eu fiquei pensando no termo “opção sexual”. Eu não sou homossexual, mas não acho que uma pessoa optaria por algo por qual sofreria tanto preconceito e até assassinato.
Eu não optei ter cor na pele. Eu não optei ser mulher. Eu não optei ser portadora de Altas Habilidades. Eu nasci assim. Vou morrer assim.
Durante o período que fiquei fora de casa, estudando, eu fiquei muito tempo sem ir a psicóloga. Aos poucos, acabei adoecendo e não estudava ou me dedicava a algo direito. Eu preciso de acompanhamento dentro das minhas necessidades. Ficar no meio de livros, música e tentar consertar algo é a minha vida. Hoje preciso de atendimento psiquiátrico também e quando fiz o ENEM achei melhor continuar na Grande BH, pois é mais fácil conseguir outro emprego e continuar com os tratamentos.
Eu acredito que uma pessoa que não saiba lidar com alguma característica sua, venha a sofrer muito, como aconteceu comigo. Eu, como mulher, percebo quando o homem é homossexual e fica fingindo que é hetero. É muito inconveniente! Deixa o gay ser gay!
Talvez seja meio estranho de entender. Esses dois filmes que indico, ajudam a compreender essas dificuldades:
1. Viagem extraordinária
Com Helena Bonham Carter.
Resumo: T.S. Spivet é um garoto superdotado que mora com os pais e a irmã em Montana. Ao ganhar um importante prêmio científico por um projeto enviado a um museu, Spivet decide abandonar sua família e viajar para a cerimônia de entrega em Washington. O problema é que os jurados ainda não sabem que o vencedor é uma criança.
Opinião: Aborda o problema do porte de armas por crianças, falta de apoio aos superdotados e os maus tratos que uma criança pode sofrer caso não tenha a família que a ajude (abuso infantil). Eu achei o filme muito bom, pois me identifiquei em várias partes. Estou tentando e aceitar mais como eu sou. Está bem... eu comprei um paquímetro... depois eu conto o que vou fazer, se funcionar!🤓
2. Enigma – O jogo da Imitação
Com Keira Knightley. (eu só vejo essa atriz em filmes de época!)
Resumo: Em 1939, a recém-criada agência de inteligência britânica MI6 recruta Alan Turing, um aluno da Universidade de Cambridge, para entender códigos nazistas, incluindo o "Enigma", que criptógrafos acreditavam ser inquebrável. A equipe de Turing, incluindo Joan Clarke, analisa as mensagens de "Enigma", enquanto ele constrói uma máquina para decifrá-las. Após desvendar as codificações, Turing se torna herói. Porém, em 1952, autoridades revelam sua homossexualidade, e a vida dele vira um pesadelo.
Opinião: É perceptível que ele é muito inteligente e tem dificuldade ao lidar com os outros, principalmente por causa da sexualidade. Mas é difícil de imaginar que uma pessoa que ajudou tanto o seu país tenha sido tratado daquela forma. Ele seria o "pai da Computação Moderna”. Aborda os temas genialidade, bullying, preconceito, conspiração e homofobia.
Respeito ao próximo!
Mudando de assunto: Amei ver a Isadora Willians, fiquei acordada e quase não consigo ir para o trabalho. Nota MIL! Que tombo? Eu não vi nada, só música, balé e gelo! 😊
As meninas do balé ganham flores, bichos de pelúcia e palmas para sempre continuar, mesmo depois de uma queda. Acho muito fofo! E ninguém superar as russas no balé: onde eles conseguiram as bonecas Zagitova e Medvedeva? ⛸ 🎼⛄✨
Tudo de bom,
Carla
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